A saúde mental dos colaboradores ganhou espaço definitivo nas estratégias de empresas de todos os portes ― e a IBM se tornou um case inspirador nesse contexto. Ao adotar iniciativas robustas para apoiar o bem-estar emocional de sua força de trabalho, especialmente durante a pandemia, a multinacional demonstrou como é possível combinar tecnologia, dados e empatia na construção de ambientes psicologicamente seguros.
Neste post, analisamos as ações da IBM e como elas se conectam à Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1), que trata da gestão de riscos ocupacionais no Brasil. Também exploramos como práticas semelhantes podem ser aplicadas em empresas brasileiras que precisam se adequar à Lei nº 14.831/24 e, ao mesmo tempo, construir culturas organizacionais mais humanas e sustentáveis.
A crise global de saúde mental apresenta números alarmantes. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que mais de um bilhão de pessoas convivem com transtornos mentais ou de uso de substâncias. Esse cenário impacta diretamente a produtividade, o engajamento e a qualidade de vida nas organizações.
A IBM, ciente dessa realidade, estruturou uma resposta abrangente. Segundo a Dra. Lydia Campbell, Chief Medical Officer (CMO) da empresa, a companhia adotou uma abordagem de saúde populacional, voltada não apenas para os casos que se manifestam claramente, mas também para a identificação de necessidades ainda não verbalizadas. Nesse processo, o uso estratégico de dados foi decisivo.
A atuação da IBM combinou inovação tecnológica e cuidado humano. Entre as iniciativas de destaque, estão:
Esse modelo possibilitou uma atuação proativa, em vez de limitada a respostas emergenciais.
No Brasil, a NR-1 foi atualizada em 2024 para se alinhar à Lei nº 14.831, que instituiu a Política Nacional de Promoção da Saúde Mental nas Empresas. Agora, todas as organizações devem implementar o Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (GRO), incluindo os riscos psicossociais ― como estresse, assédio, excesso de carga de trabalho e insegurança emocional.
O case da IBM oferece insights práticos que dialogam diretamente com essa exigência:
Mesmo sem o porte e orçamento da IBM, empresas brasileiras podem se inspirar nesse modelo para atender à NR-1 e proteger a saúde mental de seus colaboradores. Algumas iniciativas viáveis incluem:
O exemplo da IBM mostra que cuidar da saúde mental corporativa vai além de iniciativas pontuais. Trata-se de uma estratégia integrada, preventiva e alinhada com as exigências legais da NR-1.
Empresas que adotam essa abordagem não apenas se mantêm em conformidade com a legislação, mas também fortalecem sua cultura, aumentam a produtividade e constroem ambientes de trabalho mais saudáveis e sustentáveis.
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