Desenvolvido pelo Banco Central, o Pix é em um sistema online que tem como objetivo realizar transferências e pagamentos de pessoas físicas e jurídicas em poucos segundos. Com a chegada dessa novidade, tornou-se imprescindível entender como funciona o Pix e de que forma essa tecnologia vai impactar os processos contábeis daqui para a frente.
Quer manter-se atualizado sobre o que muda no dia a dia dos escritórios de contabilidade com as facilidades trazidas por esse método de pagamento? Então está no lugar certo! Continue por aqui e veja também como se preparar para essa nova realidade.
Ao contrário do TED ou DOC — em que as movimentações financeiras podem levar horas ou, até mesmo, dias, dependendo do horário —, no Pix, o dinheiro sai de uma conta e passa direto para a conta do destinatário em tempo real ou em até 10 segundos.
Além da agilidade, outra vantagem desse novo sistema é que ele está disponível 24 horas por dia e 7 dias por semana, permitindo realizar transações seguras, sem burocracia ou intermediação de terceiros. De acordo com o Banco Central, essas transações podem ser feitas entre:
Para usar o Pix, é preciso que o pagador e o recebedor dos valores tenham uma conta em um banco, instituição financeira ou fintech. No caso de pessoas físicas, o Pix é gratuito (exceto em alguns casos, como ao realizar a transação por meio físico e não digital). Já para pessoas jurídicas, pode ser necessário pagar, dependendo da instituição.
Não é preciso criar uma conta para começar a usar o Pix. O acesso é feito por meio da conta já existente do usuário, seja poupança, seja conta corrente. Para isso, basta solicitar o cadastro no banco e criar a chave Pix, que deve estar relacionada às informações bancárias do usuário — como CPF ou CNPJ, número do celular e e-mail. Assim, ao realizar as transações, o banco poderá identificar quem é o pagador ou recebedor de cada operação.
Como contador(a), é importante que você mantenha-se a par de todas as mudanças ao lidar com os números dos clientes, tanto no caso das pessoas físicas quanto jurídicas. Sendo assim, agora que você já sabe como funciona o Pix, vou explicar como esse novo método de pagamento vai impactar a rotina na contabilidade.
Para as pessoas físicas, a chegada do Pix traz uma mudança principalmente em relação aos pagamentos. As transferências e pagamentos que precisam ser feitos por clientes autônomos, por exemplo, tornam-se mais simples. Com isso, o tempo gasto para cumprir as obrigações financeiras diminui, impactando os prazos de maneira positiva.
Já para as pessoas jurídicas, as facilidades trazidas pelo Pix permitem que os pagamentos e transferências de pessoas físicas sejam feitos de maneira mais ágil, reduzindo o tempo de espera da transação. Isso sem contar que também fica mais fácil pagar fornecedores e colaboradores, oferecendo mais segurança para ambos os lados.
Além disso, esse mecanismo de pagamento leva a uma diminuição das taxas de tributos pagas pelas empresas. Outra mudança nessa nova realidade será um fluxo de receita maior devido à rapidez na compensação dos valores pagos na aquisição dos produtos e serviços.
Como vimos até agora, a chegada do Pix veio para trazer mudanças significativas no cotidiano dos escritórios contábeis. Por esse motivo, torna-se imprescindível preparar-se para lidar com as mudanças causadas por esse sistema.
Afinal, os profissionais da contabilidade devem ser constantemente atualizados sobre as novas soluções para aconselhar e orientar os clientes. Tal atitude é fundamental para que todos se sintam seguros em relação ao profissional que cuida de suas finanças. Entendendo isso, veja a seguir algumas dicas importantes sobre como se preparar.
Para começar, cada transação que constar no extrato bancário deve ser escriturada. Assim como acontece com as transferências bancárias e recebimentos, o cliente deverá explicar ao profissional contábil as movimentações que foram realizadas por meio do Pix e ao que se refere cada valor lançado no extrato.
Assim como acontece nas demais transações, as informações relacionadas ao Pix ficam protegidas pelo sigilo bancário. Apesar disso, golpistas podem fazer o envio de e-mails, mensagens de celular ou softwares maliciosos como estratégia para que os usuários entreguem suas senhas sem ter o conhecimento do que estão fazendo. Por esse motivo, é fundamental que o cliente realize o cadastro das chaves Pix.
Apesar de não ser obrigatório fazer o cadastramento das chaves Pix, esse procedimento é aconselhável, já que, assim, as operações de transferências podem ser identificadas pelo banco. Além disso, é exigida participação da pessoa física ou jurídica no recebimento de transferências realizadas via Pix. Com o cadastro das chaves, não haverá a necessidade de intermediários e o dinheiro de uma compra vai cair diretamente no caixa da empresa.
Outra importante maneira de se adequar às mudanças trazidas pelo Pix é contar com um software contábil para melhorar a gestão de recursos. Com essa ferramenta, será possível, por exemplo, registrar as origens e destinos de cada Pix realizado, mudando para melhor a maneira de lidar com os relatórios dos extratos bancários dos clientes.
Com o uso de um software especializado em contabilidade, você terá as informações armazenadas de maneira mais segura e precisa. Isso sem contar que os clientes podem ter uma melhor compreensão dos dados referentes aos balanços e demonstração de resultados.
Como você pôde entender ao longo deste artigo, saber como funciona o Pix é uma questão de adaptar-se e manter-se vivo no universo contábil. Sendo assim, tanto empresas quanto trabalhadores autônomos devem estar sempre preparados para lidar com essa e outras mudanças que a tecnologia poderá trazer no futuro.
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