Treinamento de líderes: entenda como fazer e analisar seus resultados!

Treinamento de líderes: entenda como fazer e analisar seus resultados!
4 minutos de leitura

Sem exagero, pode-se afirmar que qualquer organização que seja referência em seu nicho de atuação tem bons líderes em seu quadro de colaboradores. Ao partirmos do princípio de que não é mera coincidência, isso explica parte do sucesso dessas empresas. Contudo, nem todos os gestores sabem como elaborar um treinamento de líderes. Há, também, certa dificuldade na hora de avaliar a qualidade do processo.

Para que sua empresa alcance um grande diferencial competitivo no mercado, ela precisa aplicar treinamentos de liderança que proporcionem os resultados esperados. Caso contrário, o tempo reservado para a prática transformar-se-á em desperdício de tempo de todas as pessoas envolvidas. Então, o que fazer para desenvolver e aprimorar a capacidade de liderar aí, na sua organização? Acompanhe todos os detalhes na sequência! 

Como fazer um treinamento de líderes?

Não se engane: o papel do líder é indispensável para que seu negócio obtenha um crescimento robusto e orgânico. Somente assim será possível adquirir a força necessária para competir em diferentes cenários — principalmente naqueles que se mostram muito desafiadores. Se a ideia é conceber um treinamento de excelência voltado à liderança, você precisa realizar as etapas mencionadas a seguir.

Verificar as necessidades da empresa

Sim, o intuito é treinar líderes. Mas a qual líder estamos nos referindo? A resposta depende dos resultados gerados pelo levantamento das necessidades de treinamento em questão. Afinal, existem líderes que se encaixam bem em um projeto de negócio, mas tendem a ser inócuos em outro.

Isso acontece porque os modelos de liderança disponíveis contemplam aspectos consideravelmente distintos entre si, como você verá em seguida. Definir o arquétipo adequado é fundamental para que o treinamento seja um enorme sucesso.

Líder democrático

Como o próprio nome indica, esse tipo de líder está disposto a transformar as equipes de trabalho em uma comunhão. Ou seja, a preocupação dele resume-se em estimular, constantemente, um processo de construção coletivo. Por essa razão, trata-se de uma pessoa que alimenta o hábito de perguntar aos outros o que eles acham de determinada ideia ou proposta — seja dele, seja de outro colaborador. 

Líder liberal

A maior diferença entre o modelo democrático e o liberal é que o segundo fortalece a autonomia dos integrantes das equipes. Ao passo que, o líder democrático ouve todo mundo com máxima atenção e valoriza cada contribuição para os debates. Porém, as deliberações ficam a seu critério.

Na liderança liberal, acredita-se que os funcionários estão prontos para tomar decisões. Isso é bom e até esperado. No entanto, o exagero pode acarretar descontrole e consequências desagradáveis.

Líder situacional

Neste caso, o diferencial fica por conta da adaptação do líder às conjunturas de momento. As organizações que dispõem de pessoas aptas a lidar com cenários complexos costumam encontrar soluções rápidas e efetivas. Elas contornam os obstáculos com facilidade porque seus líderes são profundamente estratégicos, ágeis e assertivos.

Líder coach

O coach é o típico profissional que observa cada indivíduo que estiver à sua volta. Ele visa à evolução positiva das habilidades técnicas e emocionais de quem estiver sob sua liderança. Assim, trata-se do líder que potencializa o lado individual, para que, lá na frente, ele se some ao conjunto e, finalmente, fortaleça-o.

Provavelmente, você já percebeu que a liderança ideal é justamente aquela que combina as peculiaridades dos paradigmas apresentados. Bem como, o ponto a se atentar diz respeito às lacunas detectadas na sua organização.

Algumas empresas necessitam de líderes mais liberais, enquanto, em outras, é visível a ausência de alguém que encaminhe os direcionamentos. Há igualmente exemplos de negócios totalmente despreparados para enfrentar turbulências do mercado econômico. Entre outras coisas, tamanha dificuldade revela a falta de uma liderança razoavelmente situacional.

Identificar as prioridades de desenvolvimento para a liderança

Independentemente dos objetivos de um treinamento, os melhores sempre (sem exceção mesmo) são aqueles feitos com base em aspectos que precisam ser eliminados ou aperfeiçoados. Portanto, o próximo passo consiste em constatar o que falta para que as pessoas com perfil de liderança consolidem esse papel dentro da empresa.

Talvez os “candidatos” a liderar as equipes necessitem de melhorias relativas a um ou mais destes pontos:

  • capacidade de reconhecer os próprios limites e delegar tarefas;
  • comprometimento com a realização frequente de feedbacks;
  • abertura para ouvir o que os demais funcionários têm a dizer;
  • facilidade em reconhecer méritos;
  • habilidade nos momentos críticos, que exigem tomadas de decisão delicadas;
  • interesse em incentivar a inteligência coletiva;
  • disposição para agir, em vez de apenas observar e mandar.

Conforme a análise da existência ou não de tais aspectos, talvez falte pouco ou muito para que seu negócio assuma uma posição de destaque perante a concorrência. Quanto mais próximos os líderes estiverem de completar o conjunto de características elencado anteriormente, mais preparados estarão para conduzir a empresa rumo à prosperidade econômica.

Garantir a continuidade do treinamento

O processo de desenvolvimento da liderança tratada como exemplar é contínuo. Isso significa que, por melhor que tenha sido determinado treinamento, dificilmente ele será suficiente. Entenda que o dinamismo dos mercados estende-se não somente ao comportamento dos consumidores. Ele também atinge em cheio o modo como o qual o negócio será liderado.

Conforme novas atualizações surjam, cabe à empresa decidir se deve incorporá-la ao seu modelo de liderança. Além disso, a continuidade também se justifica pela necessidade de abordar os múltiplos fatores inerentes a cada modelo de liderança. De maneira gradativa e bem programada, é possível proporcionar aos líderes uma formação realmente sólida.

Como analisar os resultados de um treinamento de líderes?

Concebido e colocado em prática, é chegado o momento de confirmar se o treinamento proposto causou o efeito imaginado. Para tanto, você pode:

  • aplicar testes teóricos e práticos — a ideia é a de comprovar o nível de compreensão dos conteúdos abordados;
  • efetuar entrevistas individuais — importante que seja um papo livre, que propicie liberdade de fala ao entrevistado;
  • mensurar possíveis alterações nas métricas mais relevantes para a empresa — se o processo for bem-sucedido, ele deve provocar transformações significativas nesses indicadores.

Em certa medida, até virou clichê, mas o fato ainda prevalece: as empresas precisam de indivíduos capazes de acompanhar o ritmo das mudanças impostas pelo mercado.

Qual gestor nunca sonhou em ver suas equipes orientadas por pessoas que saibam engajar colaboradores em prol dos objetivos da organização? Para isso, você precisa planejar um treinamento de líderes completo, como esse que ensinamos ao longo deste post. Nós revelamos os passos para que seu negócio tenha uma liderança estratégica. Agora, é com você!

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