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A inteligência artificial na contabilidade já se faz presente mesmo nos dias atuais. Para quem pensa que o conceito só se aplica a robôs e carros autônomos, a novidade é que os contadores também podem automatizar suas rotinas — mas não somente isso, também é possível atribuir a tomada de decisão a sistemas computacionais que aprendem constantemente por meio de dados.
Este artigo analisa a forma como a inteligência artificial vem fazendo parte da contabilidade e elenca as principais tendências nessa área. Ao ler o texto, você conhecerá mais a fundo o conceito, além de saber como a I.A está sendo utilizada por escritórios de contadores Brasil afora. Por fim, saberá quais são as reais tendências que podem fazer parte do cotidiano logo em breve.
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Neste post, vamos explicar:
O que é inteligência artificial?
Também conhecida por sua sigla I.A, a inteligência artificial tem sido tema de debate constante a respeito da possibilidade de máquinas tomarem postos de trabalho humano. Isso se dá por sua natureza inteligente, que atribui processos de tomada de decisão ao que antes somente era feito por meio de comandos.
No entanto, tal suspeita não se fundamenta, pois nenhuma máquina tem autonomia suficiente para trabalhar sozinha. Sempre haverá a necessidade de operação por parte de mãos humanas em algum momento do processo. O que de fato ocorre já há algum tempo é a transformação do trabalho humano, ou seja, a forma como ele se dá.
Dessa forma, podemos entender a inteligência artificial como sendo o conjunto de métodos e processos capazes de atribuir certa “dose” de inteligência a uma máquina ou a um sistema operacional. Basicamente, isso ocorre por meio da fundamentação em três pilares principais.
O primeiro deles é chamado do Machine Learning. Trata-se do modo como o sistema computacional de uma máquina tem seu aprendizado, baseado na inserção de dados que o alimenta. O segundo grande pilar é o Deep Learning, que faz referência aos programas de computador que simulam a rede neural de um ser humano, de forma a imitar nosso pensamento.
Por fim, temos o processamento de uma linguagem natural como terceiro grande embasador da inteligência artificial. Ele se refere ao modelo por meio do qual um sistema ou uma máquina é capaz de representar os sinais que lhe são apresentados para reconhecer padrões e tomar decisões por si próprio.
Como é usada a inteligência artificial na contabilidade?
De uma forma mais genérica, a inteligência artificial ainda é usada de modo tímido na contabilidade. Isso acontece porque são campos que precisam se inter-relacionar ainda mais e porque os conceitos de I.A. são mais fortemente empregados na automação de robôs, sobretudo para a indústria e em veículos autônomos.
No entanto, é possível constatar o emprego de I.A na contabilidade quando se pensa na automação de processos. A parte de cálculo de tributos é uma das que utiliza o conceito. Além dela, é possível fazer a identificação de tópicos específicos para a realização de auditorias. Análise de indicadores de desempenho e classificação de documentos também fazem parte das atividades.
Ainda que o casamento de inteligência artificial e contabilidade esteja somente no início, muito pode ser vislumbrado para seu futuro. Um bom exemplo é a detecção de riscos tributários a depender da atividade exercida pela empresa. Quem deseja abrir um negócio pode ter uma análise dessas como grande aliado no emprego de seu capital antes de fundar a companhia.
Quais são as tendências do uso de I.A. na contabilidade?
Acompanhe, a seguir, as principais tendências no mundo da contabilidade quando o assunto é utilização de inteligência artificial. Confira.
Revisão de sistemas contábeis
É comum que sistemas contábeis sejam formulados com o intuito de atender a determinada demanda estratégica de um negócio. No entanto, existem muitas variáveis a serem controladas e nem sempre a atuação de um ser humano é eficiente nesse sentido.
Assim, é uma tendência que cada vez mais a inteligência artificial faça parte desse processo, indicando onde existem erros e corrigindo-os à medida que são identificados. Isso pode ser indicado como uma revisão nos sistemas de contabilidade de uma organização.
Reestruturação de planos de negócios
Outro ponto de fundamental importância que a inteligência artificial pode ser empregada em conjunto com a contabilidade é no plano de negócios de uma empresa. Ele é a base de todo o planejamento e a razão pela qual uma companhia foi fundada.
No entanto, nem sempre ele está completamente correto. Ao não considerar o cenário macro e todos os seus fatores, pode ser que haja pontos de melhoria. Uma análise automática e inteligente feita por I.A pode provocar uma reestruturação sadia de um plano de negócios.
Otimização das auditorias
O processo de contabilidade deve sempre estar disponível para possíveis auditorias. Isso é especialmente relevante em grandes companhias, como as que mantém capital aberto com lançamento de ações em bolsas de valores.
A ação das companhias auditoras independentes é fundamental para garantir a lisura do processo de atuação no mercado e de divulgação de informações ao público em geral. Uma tendência é que essa atividade seja cada vez mais complementada pelo uso de inteligência artificial.
Mais agilidade na tramitação de documentos
A necessidade de troca de documentos é tácita no ramo de contabilidade. Isso quer dizer que [e imprescindível que assinaturas tramitem de um lado a outro, bem como descritivos que atestem a mudança contratual de uma organização ou nova constituição societária.
Isso sem falar nos constantes demonstrativos de resultados contábeis, folhas de pagamento e ordens de pagamento bancário. Tudo isso pode (e deve) ser automatizado tanto quanto possível e a I.A. tem papel fundamental nesse processo, evidenciando uma forte tendência.
Adotar a inteligência artificial na contabilidade é essencial para modernizar um ramo de atuação antigo e que faz parte das empresas obrigatoriamente. O ponto central é unir o útil ao agradável, pois diversas tecnologias de I.A são capazes de automatizar o trabalho, tornando a tarefa menos automática e mais inteligente. Quem não se adaptar aos novos tempos certamente corre o risco de perder fatia de mercado ou até mesmo de desaparecer no médio e longo prazo.
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