Fazer uma boa gestão tributária é essencial para que uma empresa consiga ter bons resultados. Portanto, a fim de ter eficiência nos serviços contábeis oferecidos é importante compreender como gerenciar os impostos federais e evitar perder recursos com pagamentos de multas e taxas.
Além disso, entender quais são esses tributos e como funcionam as quitações é essencial para garantir que tudo saia conforme o planejado. Se você quer ter mais informações sobre os tributos cobrados pelo governo federal, continue a leitura e confira esse guia que preparamos para você!
Quais são as diferenças entre impostos federais, municipais e estaduais?
A tributação cobrada pelos diferentes entes governamentais é utilizada para manter o sistema público funcionando. Nesse sentido, as cobranças podem vir da esfera federal, estadual ou municipal.
Os impostos federais são responsáveis por boa parte das arrecadações que acontecem no Brasil, próximo a 60%. Em percentual, os tributos cobrados pelos estados têm a segunda maior participação, perto de 28%. Para fechar, os impostos municipais têm o menor percentual, com cerca de 5,5%.
Portanto, para fazer uma boa gestão dos tributos, é importante atentar sobre quais são os impostos cobrados, quais são as datas para pagamentos e como reduzir o valor pago neles de forma legal.
Quais são os principais impostos federais?
Para fazer uma gestão otimizada desses tributos é importante conhecer quais são os impostos federais. Assim, você sabe em que precisa ter atenção e qual é o objetivo de cada um deles. Confira!
1. Imposto sobre Importação — II
Como o nome já diz, o imposto sobre importação incide sobre mercadorias que vêm de fora do Brasil, independentemente se são provenientes de compras realizadas pela internet ou em viagens.
Quem precisa fazer o pagamento desse tributo é o importador e ele é calculado com base em taxas variáveis. Seu fim é regulatório e pode ser usado como meio de fazer política econômica.
2. Imposto sobre Operações Financeiras — IOF
O IOF sofre alterações constantes por parte do governo, por isso, é importante atentar à legislação. Ele tem vários tipos de taxas que podem variar de acordo com a operação financeira sobre a qual ele é aplicado.
Por exemplo, em caso de atrasos em fatura de cartão de crédito, o IOF é cobrado pelos bancos. Assim, as alíquotas são de 0,38% com soma de 0,0082% por dia de atraso até a quitação total da dívida.
3. Imposto sobre Produtos Industrializados — IPI
O IPI é cobrado sobre produtos industrializados assim que eles saem da fábrica. Além disso, suas alíquotas variam conforme o tipo de produto. Por exemplo, itens essenciais, como alimentos, são tributados em menor grau em relação aos bens supérfluos.
Já os produtos que podem causar danos à saúde, como é o caso do cigarro, apresentam uma alíquota bem elevada. Ainda há produtos isentos desse impostos, como os usados por instituições de educação.
4. Imposto de Renda Pessoa Física — IRPF
Esse imposto já é mais famoso e incide sobre pessoas físicas. Assim, caso um indivíduo tenha gastos acima do limite estabelecido pela Receita Federal deve realizar o pagamento desse tributo.
Suas alíquotas são variáveis de acordo com a faixa de renda da pessoa. Além disso, é necessário enviar uma vez ao ano as declarações de rendimento para a Receita para que a mesma faça a verificação. Ainda há possibilidades de receber restituição de parte do que foi pago nele.
5. Imposto de Renda Pessoa Jurídica — IRPJ
Esse imposto é parecido com o anterior, mas incide sobre as pessoas jurídicas do Brasil. São cobrados de forma anual ou trimestral e os valores podem variar considerando o modelo tributário adotado pela empresa.
Portanto, se você tem um cliente de natureza jurídica é essencial estar por dentro das informações relacionadas ao IRPJ. Assim, fica mais fácil não perder os prazos e estar sempre a par de possíveis alterações, prestando um serviço de extrema qualidade.
Como fazer a gestão fiscal desses impostos federais?
Uma boa gestão fiscal é responsável por acompanhar as obrigações tributárias, organizar a escrituração fiscal e recolher o pagamento de impostos. Além disso, ele deve atuar de modo preventivo a fim de evitar autuações fiscais, garantir uma atuação em conformidade com a lei e manter a saúde financeira da empresa. Confira quais os principais passos para isso.
Faça um planejamento tributário
Criar um planejamento tributário anual é uma excelente maneira de evitar multas e autuações fiscais cujos valores impactam diretamente o desempenho da corporação e prejudicam a lucratividade.
Organizar todos os tributos, estabelecer o regime tributário adequado e manter as responsabilidades trabalhistas em dia garantem a tranquilidade e segurança do negócio, além de possibilitar o crescimento de longo prazo de modo sustentável financeiramente.
O planejamento demanda uma série de procedimentos que visam deixar seus projetos mais econômicos e eficientes. Uma atuação preventiva procura incentivos fiscais e encontra meios de reduzir o custo tributário na lei.
Organize os documentos
Uma gestão de documentos cuidadosa é essencial para o funcionamento contábil da empresa. Afinal, para manter a organização legalizada, a contabilidade necessita de informações atualizadas e de fácil acesso ao registro de dados.
Itens como notas fiscais, extratos bancários, recibos e demais documentos relevantes devem estar organizados conforme data e categoria. Isso afeta diretamente a eficácia dos procedimentos, garante que as decisões sejam tomadas com base em informações corretas e reduz o tempo de duração dos processos internos.
Utilize um software contábil
Para administrar os diversos aspectos administrativos e operacionais de um negócio é necessário contar com ferramentas desenvolvidas exclusivamente para atender a essa necessidade.
Os softwares contábeis automatizam tarefas, organizam documentos e armazenam informações relevantes em nuvem. Desse modo, é possível aumentar a produtividade da equipe e desenvolver indicadores que oferecem suporte ao processo de decisão do negócio.
Viu como é importante conhecer os principais impostos federais presentes no dia a dia da empresa? Ao compreender quais são eles, seus prazos e seu impacto no orçamento, você consegue definir quais as melhores estratégias para realizar uma gestão fiscal eficiente. Vale contar com o suporte da tecnologia para evitar a perda de prazos e problemas com o fisco.
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