O Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional conhecido pelos profissionais da contabilidade como PGDAS serve para manter o pagamento dos tributos das pequenas empresas em dia. Esse sistema tem o seu funcionamento determinado pelo governo, possibilita a emissão e indica como fazer a declaração dos valores à Receita Federal de forma intuitiva.
O PGDAS é uma ferramenta que já foi disponibilizada no Portal do Simples Nacional com a finalidade de realizar cálculos automáticos dos impostos que precisam ser pagos mensalmente. Com esse cálculo, o contador pode emitir o Documento Arrecadação do Simples Nacional (DAS). Neste conteúdo, vamos apresentar um guia para quem precisa corrigir erros enviados no PGDAS 2023.
Gostaria de compreender a importância de preencher corretamente e os erros mais comuns que acontecem nesse processo? Siga em frente!
É fundamental preencher de forma correta as informações do PGDAS para as empresas do Simples Nacional que pretendem evitar problemas com a fiscalização. Você terá que compreender as regras tributárias relacionadas à atividade empresarial desempenhada, as obrigações acessórias e outros dados essenciais. Erros no preenchimento do programa criam obstáculos às oportunidades oferecidas no mercado.
Um erro cometido pelos profissionais da área contábil pode expor as organizações às autuações fiscais. Por esta razão, é necessário zelar pelo cumprimento de todas as exigências legais e obrigações decorrentes. Com o PGDAS, você conseguirá calcular mensalmente os tributos devidos pelos seus clientes, declarar os valores devido e emitir o DAS.
Geralmente é preciso fornecer as informações até o dia 20 de cada mês correspondente aos fatos geradores, ou seja, referentes ao mês antecedente e realizar o pagamento dos tributos dentro do prazo. Caso contrário, as autoridades competentes podem aplicar várias penalidades, sujeitar as empresas às multas se houverem omissões ou incorreções nos dados enviados para o governo.
As declarações que ficam retidas pela fiscalização são aquelas que apresentam indícios de omissão de rendimentos. A maioria das situações envolvem atividades remuneradas realizadas esporadicamente e que não são declaradas à Receita Federal ou a ausência de declaração de informações. Veja a seguir os erros mais comuns cometidos por quem preenche o PGDAS!
Em vez de digitar R$ 1 mil, por exemplo, o contador digita R$ 10 mil ou R$ 100. Outro erro acontece quando você lança os dados dos rendimentos nos campos errados da declaração e isso causa inconsistências. Lembre-se de que é necessário corrigir corretamente as informações para evitar divergências de valores declarados pela empresa contribuinte.
Se você fizer lançamentos incorretamente sobre rendimentos, ainda que seja sem intenção, o Fisco pode perceber e lavrar um auto de infração, por exemplo. Preencha cada campo da declaração com as informações fornecidas pelas empresas e avalie tudo o que estiver nos informes financeiros que constam na Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (DIRF).
O Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) deve ser registrado na ficha Bens e Direitos. Já o Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) precisa aparecer na ficha dos Pagamentos Efetuados. Avalie inclusive os contratos do seu cliente para que não ocorra divergência nas informações, tendo em vista que isso pode fazer com a organização caia na malha fiscal.
Lance os valores dos bens conforme o valor realmente pago. Portanto, verifique aquilo que já foi quitado, os impostos, as taxas, as comissões e os financiamentos. No decorrer do tempo, a empresa terá que somar cada valor dos anos anteriores. Por este motivo, pode ser interessante não registrar as quantias conforme o preço de mercado.
O cálculo dos tributos precisa ser feito conforme as disposições legais dispostas nas legislações tributárias que são bastante complexas no nosso país. Ao informar valores e receitas, é importante estar atento aos campos que precisam ou não serem preenchidos. A seguir, vamos mostrar como você pode corrigir os erros na guia DAS!
O primeiro passo para corrigir erros no PGDAS é realizar uma análise e identificar a existência de erros antes de realizar o envio dos dados. Caso já tenha enviado as informações e perceba que houve um equívoco, você pode retificar de forma espontânea para regularizar a situação. A informação será reprocessada e você evitará transtornos futuros.
Os profissionais que atuam na fiscalização municipal, estadual, distrital e estão cruzando as informações prestadas com as receitas declaradas no PGDAS pelos contadores. Os dados de vendas são confrontados com os de cartões de débito e crédito fornecidos pelas instituições bancárias e financeiras. Idêntica situação ocorre com as receitas brutas inseridas nas declarações.
Se o montante integral das prestações ou operações corresponde às quantias registradas em transações de crédito e débito, o contribuinte dificilmente terá problemas. Porém, se esses valores forem superiores aos constantes nas declarações, o fisco averígua a diferença e a considera como uma omissão de rendimentos ou receitas. Esse erro pode trazer implicações sérias para os negócios.
A correção e a retificação no sistema são uma oportunidade para eliminar as incorreções que podem ocorrer ao preencher os dados no PGDAS. Retifique o mais breve possível e substitua as informações apresentadas originalmente. Se for necessário, você pode também reduzir ou aumentar as dívidas, bem como informar novos débitos que foram percebidos.
É possível evitar erros no PGDAS seguindo as orientações fornecidas pelo manual que foi publicado em maio de 2023. Nele você vai conhecer todos os detalhes do programa fornecido pelo governo, os seus objetivos e quando ele deve ser utilizado. Todas as informações necessárias sobre a declaração mensal podem ser encontradas nesse material.
Compreendeu o que você pode fazer para corrigir erros no PGDAS 2023? Lembre-se de informar sempre a totalidade das receitas que correspondem às prestações pagas em cada período e às operações de cada negócio. Declare todos os valores devidos, pois esses dados têm caráter declaratório e servem para comprovar que os tributos foram recolhidos.
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