Empresas são como pessoas: se estão com algum problema, emitem alerta sob forma de sintomas, que podem ser mais ou menos evidentes, conforme a gravidade da situação. Logo, a saúde financeira da empresa pode ser analisada sob essa mesma perspectiva.
Quando as coisas não acontecem como deveriam, um olhar mais atento consegue identificar tanto os sintomas como suas causas e permitir a tomada de decisões para solucionar o problema.
Agora, se alguns desses sinais passam despercebidos, você corre o risco de comprometer gravemente a sustentabilidade dos negócios por não tomar providências a tempo. Portanto, confira alguns dos sinais mais importantes para acompanhá-los e poder providenciar as soluções o quanto antes!
Toda empresa tem despesas fixas. Mensalmente, é preciso pagar contas de água, energia, internet, aluguel, etc., remunerar os colaboradores e saldar dívidas de empréstimos para o negócio continuar de pé no mercado. Mas quando a empresa não está mais conseguindo pagar essas despesas, e elas estão começando a se acumular, significa claramente que algum problema está afetando as suas finanças.
Que todos querem sempre melhores salários e mais benefícios, isso já sabemos. Como se diz na Administração: "Os recursos são limitados, mas as necessidades humanas, não". Mas quando a insatisfação é gerada por outros fatores, que diz respeito às rotinas dentro da organização, isso é um sinal de alerta que não pode ser ignorado.
Primeiro, porque os colaboradores são parte importante do funcionamento das atividades e, sem eles, a roda não gira. Segundo, porque isso pode indicar processos que precisam ser melhorados e relações a serem trabalhadas.
Ademais, tratar com respeito a questão, entendendo os lados envolvidos e procurando uma saída razoável para todos, evita dores de cabeça mais complicadas, como demissões e processos trabalhistas.
O capital de giro é o montante que permite que a empresa venda a prazo, pague despesas, compre insumos para a produção de produtos, adquira mercadorias para revendê-las no comércio, etc.
Se o capital de giro estiver acabando, isto significa que algum problema está fazendo com que o negócio não tenha recursos financeiros suficientes para repor o montante. E isto pode comprometer ou até mesmo interromper as suas operações.
Ter capital de giro é poder respirar sem precisar ficar o tempo todo correndo atrás de recursos para pagar contas e sem perder boas oportunidades de negócios.
Logo, ter um capital que seja suficiente para cobrir despesas futuras até a efetiva entrada de recursos no caixa e que possibilite ao seu negócio funcionar sem sobressaltos, é um alicerce do qual você não pode abrir mão.
A ausência dele leva muitos empresários a recorrer a empréstimos e a outros recursos muito mais caros, que consomem todo o resultado positivo. Cheque especial e cartão de crédito são as dívidas mais fáceis de adquirir, entretanto, as mais caras.
Programa-se de forma a consolidar um capital de giro que cubra as despesas mensais com folga e você terá a certeza de que sua empresa está em segurança no âmbito financeiro.
O faturamento de uma empresa tende a ser razoavelmente equilibrado. Algumas organizações apresentam sazonalidade: aquelas épocas do ano em que o resultado sempre cai ou sempre aumenta. Mas, de forma geral, olhando globalmente, ele deve ter uma média padrão.
Caso aconteça de seu faturamento repentinamente cair, busque de imediato as razões disso. Lembre-se do que falamos no começo sobre a gravidade dos problemas? Esse, então, é um dos sintomas que demonstra que algo grave vem se desenrolando e agora as coisas estão bastante preocupantes.
A queda no faturamento pode estar ligada a fatores internos ou externos. Os internos estão relacionados, por exemplo, a campanhas de marketing mal elaboradas ou à diminuição da qualidade dos produtos.
Já os externos podem estar ligados a períodos sazonais de vendas ou à crise econômica que o país enfrenta. Independentemente do tipo de fator, se o faturamento estiver caindo continuamente, a saúde financeira da empresa não está boa.
Essa queda pode ter as causas até em outros sintomas dos quais já falamos ou falaremos a seguir:
Nesse caso, é preciso analisar com cuidado todos os cenários e verificar os motivos desse acontecimento, para saná-los o mais rápido possível. Se possível, converse com clientes que saíram da sua base de atendimento e procure identificar os motivos da quebra da relação comercial.
A partir daí, trate de reverter a situação antes de convidá-lo a voltar, para não correr o risco de perdê-lo novamente.
Os índices de inadimplência altos são os piores problemas com os quais uma empresa pode ter que lidar. Eles trazem outras consequências negativas que põem em risco a continuidade de suas atividades empresariais.
O melhor remédio contra a inadimplência é a prevenção. Claro que você pode ter um sistema de cobrança eficaz e conseguir reverter o quadro, mas sempre pense nele antes que aconteça, com atitudes preventivas, como:
Essa pode ser a causa de vários outros sinais já citados. Não ter processos definidos para as atividades prejudica, e muito, a produtividade de seus colaboradores e sua imagem junto ao cliente.
É de suma importância que você faça fluxogramas das atividades e treine sua equipe para que siga à risca essas normas, as quais você também precisa se submeter. Afinal, um bom líder é o primeiro a dar o exemplo.
Não deixe que sua rotina se perca e os prazos com seus clientes saiam prejudicados. Pode acontecer inclusive de algumas das atividades deixem de serem executadas por falta de controle dos processos.
Há ferramentas disponíveis na internet e em empresas especializadas na área, através das quais é possível controlar fluxos de atividade e fazer a checagem de todos eles, monitorando inclusive os prazos de cada etapa, até que sejam entregues, revisados e garantidos.
Todos os investimentos que você puder fazer para evitar que esses sinais de alerta comecem a soar são válidos e importantes. Se eles já existem, trate de revertê-los de forma definitiva, para que não voltem a ocorrer.
Uma empresa pode se endividar por bons motivos, como para investir em novas tecnologias ou abrir filiais. Mas se o endividamento não está crescendo por causa de investimentos, e sim pela necessidade de capital de giro, então a empresa está passando por dificuldades financeiras.
Muitos gestores recorrem aos empréstimos imediatos, que oferecem os juros mais altos do mercado e acabam mergulhando o negócio em ainda mais dívidas.
Cada mercadoria parada no estoque representa um capital que está imobilizado, e que gera custos de armazenagem e ainda corre o risco de chegar ao fim de seu tempo de vida útil. Portanto, ela é um problema financeiro, gerado, por exemplo, pela falta de planejamento na hora de sua aquisição ou pela baixa procura no mercado.
Ela não só está impedindo o pagamento das contas pendentes, como também a compra de outras mercadorias.
Estes são os principais sinais que mostram que a saúde financeira de uma empresa está fragilizada. É importante lembrarmos que um sinal gera outro. Se o gestor não solucionar o primeiro que surgir, os outros começarão a aparecer. E se todos estes sinais, ou a maior parte deles, estiverem acesos, então a empresa está passando por um sério problema financeiro, que poderá colocá-la para fora do mercado se não for solucionado rapidamente.
E você, identificou alguns desses sinais e percebeu que a saúde financeira da empresa está precisando de “remédios”? Curtiu nosso conteúdo? Somos referência no mercado e se precisar de ajuda para otimizar os resultados na sua empresa, você pode contar com a gente. Pense grande e solicite uma proposta comercial!