Gestão financeira: 7 dicas para organizar contas de forma estratégica

Gestão financeira: 7 dicas para organizar contas de forma estratégica
4 minutos de leitura

A gestão financeira é fundamental para qualquer empresa, uma vez que gera melhores resultados e garante maior lucratividade. Para tanto, o administrador precisa organizar os processos internos, controlar os gastos e ficar atento aos atrasos nos pagamentos. Neste artigo apresento dicas de gestão financeira em 7 passos importantes.

Dicas de gestão financeira

As dicas que vou dar através de 7 práticas fundamentais, vão desde o planejamento financeiro até a gestão do estoque da empresa. Cada um deles contribui ou não para a saúde financeira da organização, por isso não podem ficar de fora em momento algum.

Ao ampliar o controle sobre as contas, o gestor garante a saúde financeira da corporação e se mantém competitivo no mercado. Continue a leitura e veja 7 práticas recomendadas para organizar as contas de forma estratégica!

1. Tenha um planejamento financeiro

A primeira das 7 dicas de gestão financeira é um passo essencial para uma administração eficiente é o planejamento dos recursos. Logo, é imprescindível utilizar planilhas para anotar os custos fixos e variáveis, datas de vencimentos das contas e previsões de entrada de dinheiro.

Caso você não considere as planilhas um meio prático, utilize softwares que podem facilitar esse monitoramento.

Ao manter o controle sobre todos os compromissos você evita surpresas, visto que nem um centavo aparecerá fora do seu orçamento. Lembre-se de anotar tudo, até mesmo possíveis gastos extras como a compra de um novo equipamento, uma lembrança para os funcionários, entre outras situações.

2. Defina processos para liberação de gastos

Converse com a equipe e defina um processo para a liberação de recursos. Por exemplo: é possível estabelecer um limite de gastos mensais para cada setor e exigir que você seja avisado quando esse valor for utilizado, e qual a sua finalidade.

Desse jeito, o gestor mantém o controle sobre os recursos financeiros e consegue anotar com detalhes toda a saída de dinheiro. Ademais, faz um monitoramento sobre o destino da movimentação, o que permite fazer intervenções futuras em determinados setores que desperdiçam mais.

3. Antecipe o pagamento de contas que dão descontos

Entre as dicas de gestão financeira, essa é a terceira. Não deixe para registrar na última hora as contas no gerenciador financeiro. Sempre que possível, faça um agendamento delas antes do vencimento para evitar multas e juros.

Além disso, pague antecipadamente as contas que oferecem descontos. Por exemplo: alguns fornecedores podem oferecer descontos de 5% para o pagamento à vista ou antes do dia 10 de cada mês. Imagine a diferença que isso fará no fechamento das suas contas!

Para facilitar o controle, o administrador pode adotar um sistema de gestão que propicie a emissão de relatórios com datas de pagamento, e compará-lo com os documentos quitados.

O diretor também deve avaliar a possibilidade de oferecer descontos para os clientes que pagam as contas antecipadamente. Dessa maneira, ele valoriza quem quita as dívidas em dia e garante a entrada de dinheiro no caixa.

4. Controle o índice de inadimplência

O atraso no pagamento e a inadimplência são comuns em qualquer negócio. Contudo, o administrador pode manter um controle sobre esse índice para não ser pego de surpresa.

Para esse fim, deve-se fazer um monitoramento do fluxo de caixa, considerando que alguns clientes podem deixar de pagar. Ainda, podem ser aplicados juros para os pagamentos em atraso, evitando que a prática se repita.

O gestor também deve ficar atento à época do ano que a inadimplência é mais frequente. Por exemplo: os três primeiros meses costumam apresentar maiores custos para todos, facilitando o aumento das dívidas. Nesse caso, procure viabilizar o pagamento com descontos maiores para aqueles que quitarem a dívida dentro do prazo.

5. Cobre clientes devedores

Caso o administrador perceba que são sempre os mesmos clientes que deixam de pagar as contas, está na hora de tomar medidas mais drásticas.

Em primeiro lugar, é recomendado fazer ligações alguns dias antes do próximo vencimento para lembrar o cliente sobre a dívida que possui com a sua empresa. Caso continue atrasando ou deixando de pagar, deve-se aplicar multas mais altas.

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Se o gestor perceber que a dívida está aumentando muito, é hora de recorrer a outros meios. Diante disso, é indicado avisar o consumidor que ele será inserido em cadastros como SPC e Serasa, diminuindo sua credibilidade perante fornecedores.

Essa medida já pode ajudá-lo a garantir a quitação da dívida. Todavia, se o cliente continuar adiando, é hora de entrar com uma cobrança via judicial. Essa é uma das dicas de gestão financeira mais importantes, afinal se o dinheiro sai e não entra, compromete bastante o fluxo de caixa.

6. Use a tecnologia para automatizar processos

Adote o uso de sistemas para melhorar a gestão financeira da sua empresa. Muitos softwares facilitam o registro das informações, mostrando com clareza os dados financeiros.

Em vista disso, pode-se controlar mais facilmente as contas a pagar e receber, agendar cobranças e renegociações e emitir boletos. Também é possível fazer uma apuração financeira mais eficiente ao emitir relatórios gerenciais, balancetes, extratos bancários e monitorar as movimentações de dinheiro.

Ao controlar o fluxo de caixa corretamente, o diretor consegue melhorar a rentabilidade do negócio e garantir a competitividade no mercado.

7. Faça a gestão do estoque

Das 7 dicas de gestão financeira, essa é a última! O gestor também deve controlar o estoque para evitar que o dinheiro fique parado por muito tempo ou, até mesmo, ocorra uma perda da mercadoria. Assim, ele garante a gestão financeira da empresa, refreando possíveis prejuízos para o negócio.

Para tanto, é necessário se planejar e manter um abastecimento ideal de mercadorias, prevenindo um desgaste com os consumidores ou a falta de espaço para armazenamento.

Sendo assim, é importante controlar o estoque mínimo e máximo. O primeiro é considerado um estoque de segurança, pois mantém uma reserva de produtos, caso haja uma maior demanda. Consequentemente, o administrador tem tempo de fazer uma nova compra, e o cliente não fica esperando pelo produto.

Para entender melhor, o estoque mínimo deve ser baseado no consumo médio e no período de tempo usado. Este último deve ser dividido pelo valor do consumo. Veja o exemplo:

Consumo médio = 100 unidades

Tempo mínimo = 2

Cálculo: 100/2 = 50 (estoque mínimo)

O diretor também deve ficar atento ao estoque máximo, considerado o total de produtos que pode armazenar para não perder dinheiro ou faltar espaço físico. Nesse caso, deve considerar o estoque mínimo e o maior lote de compra do produto já registrado, fazendo a soma. Veja:

Estoque mínimo: 50

Lote de compra: 70

Estoque máximo: 50 + 70 = 120 (estoque máximo)

Diante dos fatos apresentados, fica evidente que a organização é fundamental para gerir o negócio e garantir maior lucratividade.

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