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Independentemente do regime tributário no qual está enquadrada, toda empresa, está obrigada a apresentar uma série de informações sobre suas movimentações financeiras e tributárias, ou seja, faturamento, apuração e recolhimento de impostos e outros dados que possam ser do interesse das administrações governamentais.
Essas são só algumas das atribuições para que as companhias fiquem em conformidade com as legislações vigentes. Todas essas informações são apresentadas por meio da escrituração fiscal.
Neste artigo, apresentamos um panorama geral sobre os conceitos e processos que envolvem a escrituração fiscal para que você entenda a sua importância e possa manter a organização das informações. Acompanhe!
Neste post, vamos explicar:
A escrituração fiscal nada mais é do que o registro oficial e padronizado das informações, bem como dos documentos fiscais que correspondem às movimentações financeiras das empresas.
Tem como objetivo comprovar às administrações tributárias as operações e receitas de compra e venda de mercadorias e os serviços prestados e tomados, como também a apuração e o recolhimento dos impostos e contribuições e posteriormente a elaboração e a entrega das obrigações acessórias entre outros dados.
Independentemente do porte, segmento ou regime de enquadramento tributário todas as companhias estão obrigadas a realizarem a escrita fiscal de suas operações.
É por meio dela que as corporações asseguram o correto o envio das informações ao Fisco e, além disso, podem analisar estrategicamente os números para utilizá-los no planejamento tributário, visando otimizar os resultados financeiros.
A escrituração fiscal conta com algumas modalidades distintas de registro de operações. Veja, a seguir, quais são elas!
A escrituração fiscal de entradas e saídas corresponde ao controle e registro das movimentações de entradas e saídas – notas fiscais de compras e vendas e outras movimentações – de documentos da organização.
A legislação fiscal determina uma forma específica de tributação para cada tipo de entrada ou saída. Por esta razão, é fundamental que o Código Fiscal de Operações e Prestações – CFOP seja utilizado de acordo com a operação correspondente e que todos os documentos fiscais sejam devidamente registrados.
Os documentos referentes aos serviços prestados e/ou tomados também precisam ser registrados. Sobre essa modalidade incide o Imposto Sobre Serviços – ISS, por isso, há a obrigatoriedade de escrituração fiscal.
A escrituração fiscal do Conhecimento de Transporte – CTe é obrigatória para empresas transportadoras que prestam esse tipo de serviço e também para as companhias que tomam serviços de transporte, seja na esfera municipal, estadual ou federal.
A escrituração fiscal de Livro de Movimentação de Combustíveis – LMC é direcionada a um nicho muito específico, ou seja, empresas que comercializam combustíveis e seu registro é diário.
Como já foi citado anteriormente a atividade da escrituração fiscal é obrigatória por lei para todas as empresas constituídas, independentemente, do seu porte, segmento ou regime tributário.
Qualquer que seja atividade da companhia ela terá um tipo de escrituração fiscal para prestar contas às administrações tributárias, já que correspondem as movimentações financeiras, apurações e recolhimentos de impostos.
Por isso, é muito importante conhecer e entender os mecanismos da escrituração fiscal e as determinações legais as quais a corporação está sujeita, sobretudo hoje em que todas as informações são apresentadas de forma digital, para evitar erros de preenchimento, penalidades e multas.
Essa atividade também permite a realização de várias análises, como o cruzamento de dados de compras e vendas, de fornecedores e clientes, controle de estoques, impostos apurados dentre outros.
Esses estudos e verificação das informações contribuem para a elaboração de um planejamento estratégico com o objetivo de direcionar as ações da companhia para melhores resultados.
Para que a escrituração fiscal seja feita da melhor maneira possível é essencial observar alguns passos. Confira, a seguir, quais são eles.
A organização dos documentos sempre foi um critério essencial para a escrituração fiscal. Ter os dados reunidos e armazenados de forma segmentada em ambiente virtual facilita a recuperação e consulta quando e caso necessário, além de agilizar todos os processos administrativos e legais.
Atualmente, com todos os processos realizados de forma digital e com os dados armazenados em nuvem a escrita fiscal ficou mais fácil e análise mais precisa.
A centralização dos dados em um ambiente virtual com mecanismos de criptografias garante a segurança das informações e contribui com a redução de custos de infraestrutura. Isso também facilita o acesso e a análise das operações realizadas pela companhia.
A apuração, cálculo e recolhimento dos impostos devem ter atenção redobrada. Pois qualquer inconsistência em relação a isso pode colocar a empresa em situação de irregularidade e levar à incidência de juros e multas, causando sérios e inúmeros prejuízos financeiros ao negócio.
Vale lembrar que, é por meio das informações prestadas pela corporação na escrituração fiscal, que os órgãos fiscalizadores conseguem constatar qualquer divergência e, consequentemente, aplicar sanções à organização.
É fundamental que toda a parametrização dos dados esteja coerente com as operações da empresa, pois qualquer falha ou ausência de dados relevantes pode incorrer em sérios prejuízos. Assim sendo, o ideal é o registro das informações em tempo real.
Isso proporciona um tempo maior para a averiguação de eventuais inconsistências e irregularidades, além de possibilitar a conciliação diária das contas contábeis e fiscais. Também gera maior segurança referente aos dados no decorrer do processo de escrituração.
A legislação contábil e fiscal já eliminou praticamente quase em sua totalidade a utilização de papel por meio da automatização dos processos e procedimentos obrigatórios, os principais são SPED Contábil e SPED Fiscal. Hoje, todas as empresas devem realizar suas operações e movimentações administrativas, contábeis e fiscais digitalmente.
Por isso, é fundamental buscar no mercado ferramentas tecnológicas que sejam capazes de atender todas as necessidades e peculiaridades do negócio e que sejam devidamente desenvolvidas para cumprir com as determinações da legislação vigente.
Dessa forma, um bom sistema ERP de gestão é aquele em que os setores e os processos atuam de maneira automática e integralizada, o armazenamento dos dados é feito em nuvem, podendo ser acessado de qualquer lugar, até mesmo de um smartphone entre outras funções.
Por fim, depois de ler este artigo, você pode entender um pouco mais sobre a escrituração fiscal e como a utilização de um software adequado pode contribuir para o cumprimento correto das obrigações fiscais da empresa e para a otimização da gestão do negócio.
Esperamos que este conteúdo tenha te ajudado de alguma forma! Se você ficou interessado em conhecer um sistema de gestão completo, inovador e com tecnológica de ponta entre em contato com a gente. Nossos consultores estão preparados para te atender!
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