Certamente, em algum momento você já ouviu falar em criptografia, não é mesmo? 

Com o avanço da internet, garantir que os dados fiquem sempre seguros se tornou uma das principais preocupações. No entanto, a criptografia passou a ser necessária para garantir uma transmissão segura dos dados, transações financeiras, informações pessoais e conversas privadas.

Dessa forma, possibilita a transformação de uma mensagem legível, fazendo com que as informações sejam passadas com segurança e apenas para quem interessa. 

Pode-se dizer que é uma tecnologia indispensável para proteção de qualquer ação inapropriada por usuários não autorizados.

Mas afinal, para que serve? 

Quer saber mais sobre o que é criptografia, como funciona e qual a sua importância? Então, continue a leitura!

O que é Criptografia?

A criptografia é um mecanismo de segurança e privacidade onde comunicações por texto, imagens, vídeo, etc, se tornam inacessíveis para quem não tem os códigos de tradução da mensagem.

Essa tecnologia utiliza cifragem dos dados para embaralhar as informações. Isso de forma que apenas aqueles que tenham a chave para descriptografar consigam acessar a informação original. 

Ou seja, é a construção e análise de protocolos que impedem terceiros de lerem mensagens privadas.

Qual a importância da criptografia para o mundo digital?

Contudo, a grande importância se dá pela proteção da identidade e dos dados de todos os usuários. Se ocorrer uma tentativa de invasão, a criptografia protege todas as informações importantes.

A grande necessidade de usar essa tecnologia está na proteção da identidade, se ocorrer uma invasão, o sistema irá proteger tudo, até mesmo mensagens trocadas. 

Confira os principais tipos de criptografias e qual mais se adequa às suas necessidades. 

1. Chave simétrica

Esse é o tipo mais comum, onde uma mesma chave é utilizada pelo emissor e receptor da mensagem, seja para codificação ou decodificação dos dados.

O surgimento de outros modelos de criptografia se deu através da chave simétrica. Portanto, uma forma de entender o quanto ela é testada e aprovada por especialistas em segurança.

2. DES (Data Encryption Standard)

Modelo mais básico e um dos primeiros criados. Fornece uma proteção de apenas 56 bits, oferecendo até 72 quadrilhões de combinações.

Devido a isso, ela é considerada um método com segurança reduzida, porém não a torna irrelevante. Acontece que esse tipo de criptografia pode ser decifrada por meio de uma prática tecnológica conhecida como “força bruta”. Isso acontece porque um programa de computador fica testando diversas chaves sem parar, podendo passar várias horas nessa tentativa.

3. IDEA (International Data Encryption Algorithm)

Chave simétrica que opera em blocos de informações de 64 bits com chaves de 128 bits. Protege as informações confundindo as combinações.

4. AES (Advanced Encryption Standard)

Um dos mais seguros, utilizados pelo Governo dos Estados Unidos e por várias organizações de segurança. São chaves extremamente difíceis de serem quebradas em ataques cibernéticos.

Enquanto as duas últimas não passam de 70 blocos de informações, essa criptografia chega a operar com bloco de 128. Por isso, acaba sendo uma das mais seguras que existem.

5. Chave assimétrica

Trabalha de modo privado e público, com chaves secretas e codificações encaminhadas ao receptor para que assim tenha acesso ao conteúdo. 

Devido a essa característica, essa criptografia também é conhecida como “chave pública”.

Qual a relação da criptografia com a LGPD?

A utilização da criptografia vem ganhando ainda mais destaque com as leis de segurança da informação. Como dito, ela é a principal responsável por armazenar e proteger tudo que for importante para os usuários.

Por outro lado, a LGPD não obriga o uso da criptografia, mas, existem técnicas seguras para que os dados fiquem ininteligíveis e a solução é claro, a criptografia.

Uma forma positiva é integrar as práticas de compliance digital e LGPD na sua empresa. 

Essa estratégia protege as organizações e seu público dos riscos que podem surgir, garantindo supervisão e controle adequado.

Em que situações a criptografia pode ser aplicada?

Como falamos, esse recurso é utilizado para evitar invasões a documentos e arquivos salvos no universo digital. É eficiente para impossibilitar roubo de dados e senhas que circulam em dispositivos conectados à internet.

Em alguns casos, é possível apagar de forma remota todos os dados e assim evitar chances de invasões.

Manusear dados criptografados demanda cuidados. Não é necessário bloquear acesso a todos os documentos, mas sim, ter cautela com dados sensíveis evitando possíveis problemas.

A importância da criptografia para sistemas na nuvem

Quando aplicada na nuvem, a criptografia para a segurança da nuvem protege informações confidenciais e privadas.

Existe uma mistura dos blocos de dados de texto em um código confidencial, onde uma chave de descriptografia é necessária para decodificar a criptografia. Assim, apenas pessoas autorizadas podem ter acesso. 

Alguns benefícios da criptografia para sistemas na nuvem são:

• Maior segurança contra ataques hackers;
• Privacidade em ativos valiosos da empresa;
• Conformidade com as principais legislações vigentes.

Essa facilidade só é possível por conta da proteção de dados.

Aproveite e veja também: Segurança de dados corporativa: confira 5 dicas valiosas. 

O uso da criptografia é uma proteção extra para te proteger de riscos, invasões e vazamento de dados pessoais ou arquivos importantes e privados. Além de codificar com algoritmos, existem muito mais técnicas para que suas informações estejam sempre seguras na internet.

Para estar de fato por dentro de todo assunto tecnológico, continue acompanhando o blog da Fortes Tecnologia, saiba tudo e proteja-se!

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