O setor logístico de uma organização envolve uma parte bastante relevante dos seus custos. Isso gera a necessidade dos administradores de estudar a gestão de custos logísticos para exercê-la de forma mais vantajosa, aumentando o faturamento, a produtividade e a competitividade da empresa.
Se você quer saber o que exatamente é a gestão de custos logísticos, qual a sua finalidade e quais são os passos mais importantes para deixá-la eficiente, confira a leitura deste post. Com as informações deste artigo, você saberá como tornar essa gestão mais vantajosa para sua empresa!
Neste post, vamos explicar:
Os custos logísticos são todos os gastos relacionados à movimentação de mercadorias e insumos dentro de um negócio, como a armazenagem e transporte produto e bens. A gestão desses processos envolve desde a negociação da matéria-prima até suas entrega ao destinatário final.
Investir na gestão de custos logísticos é excepcionalmente importante para o futuro do seu negócio, pois quando ela é feita de forma eficiente permitira que sua empresa:
entenda melhor os custos do negócio: identificação dos maiores gastos para que você possa reduzi-los;
modifique o que não está sendo vantajoso: visualização dos pontos de melhorias nos processos logísticos;
melhore a produtividade: identificação de gargalos logísticos;
aprimore a tomada de decisão: avaliação do desempenho do setor e possibilidade de alinhá-lo aos objetivos do negócio.
O gestor responsável deverá criar um plano de ação com a finalidade de aumentar o controle dessa gestão, assim ele poderá controlar os processos, identificar custos e direcionar investimentos. Veja como fazê-lo nos tópicos abaixo.
O primeiro passo é conhecer a fundo todos os gastos que envolvam o setor, assim você saberá quais contas deve controlar. Os principais são:
estoque e armazenagem: engloba o custo de produto (preço de compra), de falta de produto (perdidos, danificados ou quebrados) e manutenção (inventário, aluguel, impostos etc.);
embalagem: consistem no empacotamento dos produtos;
transportes e fretes: incluem custos e despesas com aquisição de veículos, manutenção, ociosidade, combustíveis etc.;
logística tributária: são os impostos incidentes sobre a logística, como IRPJ, CSLL, PIS, COFINS, IPI, ICMS etc.;
tecnologia: são as licenças dos softwares de gestão usados para garantir mais economia, agilidade e segurança nos processos logísticos;
operações de distribuição: consistem os custos fixos (aluguel e taxas do espaço, salários, impostos etc.) e variáveis (seguros, combustível, mão de obra etc.);
custo humano: são os salários dos gestores de frotas, controllers e outros colaboradores da equipe logística.
As metodologias de custeio consistem na forma como a empresa determina o preço de venda dos serviços. Resumidamente, existem três métodos de custeio:
padrão: indica o custo ideal que deve servir de base para controle, conhecimento de variações e análises da eficiência produtiva;
por absorção: trata das apropriações dos custos fixos, variáveis, diretos e indiretos gerados com o uso de recursos voltados à prestação dos serviços;
variável: o custo final é a soma de cursos variáveis dividido pela produção; os custos fixos são considerados no resultado do exercício.
Também é possível aplicar a metodologia ABC (Custo Baseado em Atividade), que identifica, analisa e separa os custos dos processos de uma empresa. Ela traz uma visão ampla do direcionamento dos recursos, identifica e elimina atividades desnecessários, além de permitir calcular o custo de cada cliente, fornecedor e produto.
O mapeamento de processos consiste em estudar as operações logísticas, definir os processos e padronizá-los com o objetivo de aumentar sua eficiência, evitar gargalos e restrições. Quando você entende melhor o fluxo de atividades, o gestor desenham o layout de produção e toma as medidas para encurtar tarefas e otimizar o uso de recursos.
Sem essa etapa, cada colaborador agirá da maneira que ele acredita ser mais vantajosa, mas sem um método embasado e padronizado surgirão muitas falhas e desperdícios. é importante que o planejamento seja revisado periodicamente em busca de constantes melhorias.
Há vários indicadores-chave de desempenho (KPI) que podem ser aplicados na gestão de custos logísticos. Tratam-se de métricas aplicadas por um sistema de gestão com a finalidade de medir os resultados dos negócios.
Ao aplicá-las, você saberá em qual fase logística suas decisões estão surtindo efeitos, bem como se eles negativos ou positivos. Alguns exemplos de KPIs logísticos são:
giro de estoque: relaciona a produção, saldo de produtos em estoque, consumos e eventuais desperdícios;
lead time: é o prazo do pedido do cliente até a entrega do bem em sua residência;
taxa de vulnerabilidade do controle físico: demonstra possíveis ocorrências de roubos, perdas, quebras etc.;
on-time, in full (OTIF): trata da eficiência no cumprimento de prazos na circulação de bens;
on-time delivery (OTD): evidencia a porcentagem de pedidos entregues no prazo;
order fill rate (OFR): indica o tempo de processamento entre a seleção do produto no estoque, sua embalagem e o despacho.
taxa de avarias: é o percentual de perdas de produtos no percurso da entrega.
Você também pode reduzir os custos ao fechar melhores negócios com seus fornecedores. Quando você mantém uma relação mais segura e transparente com eles, pode negociar as formas de pagamento, os prazos e até os preços.
Além disso, diversifique a quantidade de fornecedores para que seu negócio não dependa exclusivamente de apenas um deles. Assim seus processos não sofrerão com paralisação caso ocorra algum problema com um deles.
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Há ferramentas tecnológicas que aperfeiçoam sua gestão logística de diferentes formas. Uma boa plataforma como a Fortes Compras e Estoque automatiza diversas tarefas burocráticas, faz o acompanhamento de entradas e saídas, gera relatórios de gestão que são atualizados automaticamente e muito mais. Alguns exemplos de funcionalidades úteis ao seu negócio são:
painel de negociação com fornecedores: traz em uma única tela todas as cotações, compras, conceito de cada fornecedor e mais;
emissão e importação de notas fiscais: o programa realiza ambas operações de forma automática;
planejamento financeiro e físico: esses planejamentos são feitos automaticamente pelo software, sendo que você será alertado sobre eventuais desalinhamentos;
controle de custos: administre em um só local o orçamento financeiro e físico dos produtos;
centro de atividades: é multicentro de estoque e resultados que fornece total controle de lotes, validades, inventário etc.;
análise de dados: fornece curvas ABC de entradas e saídas, o monitoramento de itens, a avaliação e análise de cada fornecedor, evidencia de inconsistências e mais;
entre outras funções.
Com as dicas aqui explicadas você conseguirá elaborar um bom plano de ação para fazer a gestão de custos logísticos de forma eficiente. Mas é imprescindível usar a tecnologia para auxiliar os processos e contar com a ajuda de uma empresa especializada, como a Fortes Tecnologia.
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