Você ainda realiza processos manuais no seu escritório ou já começou a investir em tecnologia? O machine learning promete mudar a forma de atuação dos profissionais contábeis, levando mais agilidade aos processos e diminuindo os erros nas operações. Tenha em mente que o mercado muda constantemente e quem não se adapta acaba “morrendo na praia”.
Contudo, os contadores terão que se acostumar com essa nova realidade, que alia a inteligência das máquinas com a dos seres humanos. Você está preparado para isso? Ainda não? Entenda como a tecnologia vai mudar a sua rotina e saiba como tirar proveito dela!
Neste post, vamos explicar:
O machine learning significa aprendizado da máquina. É a capacidade que um equipamento tecnológico tem de analisar dados, reconhecer padrões e executar ações por conta própria. Ele é uma vertente da inteligência artificial, pois a máquina é capaz de tomar decisões baseadas em dados.
O aprendizado do equipamento pode acontecer de três principais maneiras: supervisionado, não-supervisionado e semi-supervisionado. Vamos às definições de cada uma:
O programa é treinado e utiliza dados e algoritmos previamente definidos como “certos” ou “errados”. Com base nisso, ele poderá tomar decisões assim que surgir uma nova informação semelhante.
Esse método não faz uma rotulação prévia sobre determinadas informações. A máquina deverá descobrir, por conta própria, a estrutura dos algoritmos e encontrar padrões nos dados.
Os algoritmos da máquina fazem a entrada e possuem uma saída definida. Por meio de tentativa e erro ela descobrirá quais ações são as melhores a serem tomadas. Essa é uma prática muito utilizada em jogos e robótica.
O termo se originou em 1956, durante uma conferência no Dartmouth College, Estados Unidos. Naquele momento, John McCarthy citou o termo inteligência artificial para tratar da habilidade da engenharia construir equipamentos inteligentes.
O tempo passou e os termos foram ganhando cada vez mais significado na sociedade. Hoje, já é possível acompanhar algumas aplicações dessa tecnologia. Muitas já estão em uso pela população ou em testes no mercado:
carros do Google que se movem sozinhos;
indicações de ofertas da Amazon e da Netflix de acordo com o perfil do cliente;
acompanhamento sobre o que os clientes falam de uma empresa nas redes sociais.
A tecnologia já está mudando a forma de fazer contabilidade e pode contribuir muito com a tomada de decisões mais estratégicas. As soluções que começaram a ser desenvolvidas com base na inteligência das máquinas transformarão a forma de atuação dos profissionais de contabilidade.
Eles deixarão de exercer tarefas burocráticas, como lançamentos contábeis e escriturações, para assumirem atividades mais complexas como a análise de números e resultados. O profissional será capaz de criar relatórios contábeis financeiros que agregarão mais valor ao cliente e à gestão de sua empresa.
Os contadores terão que se reinventar e buscar novas capacitações para conseguirem se manter no mercado. Vale lembrar que algumas atividades as máquinas não são capazes de fazer de maneira eficiente como: negociação, relacionamento humano e a tomada de decisões que avaliam amplas perspectivas.
Os humanos precisarão se adequar às atividades que as máquinas realizam e saber extrair o melhor dessa união de inteligência. Algumas tarefas já estão em fase de testes e, em breve, devem começar a integrar as atividades dos escritórios contábeis. Conheça algumas delas:
cálculo de tributos;
classificação de documentos fiscais;
identificação do comportamento dos indicadores de resultados.
É interessante considerar que essas novas soluções poderão proporcionar muito mais eficiência para o escritório contábil. Os profissionais não precisarão se preocupar tanto com as constantes mudanças tributárias, uma vez que os softwares poderão se atualizar rapidamente sobre essas questões.
Logo, a tecnologia será uma parceira dos profissionais contábeis, ajudando a evitar riscos e multas para os clientes.
Atualmente, já há soluções que fazem a automação de algumas atividades para permitir que o contador possa se dedicar às demandas que as máquinas ainda não conseguem fazer. Entre as tarefas que podem ser otimizadas com as ferramentas estão:
lançamento de notas fiscais;
conciliação bancária;
automação de processos internos;
detecção de riscos tributários e trabalhistas;
importação automática de arquivos.
Muitos sistemas poderão ser integrados com os órgãos governamentais, aplicativos de e-mail ou com soluções como a “Siri” do iPhone. Imagine, por exemplo, você receber um aviso do seu smartphone “Olá! Hoje é dia de fechar a folha de pagamento. Não se esqueça”!
Também será possível investir em ferramentas para automatizar o atendimento mais básico ao cliente. Algumas interações do cotidiano poderão ser feitas por meio da comunicação online com o uso de chatbots, por exemplo. Ele dá agilidade à resolução de problemas simples e que tomariam muito tempo da equipe.
O que parece improvável hoje será a realidade daqui a pouco tempo. Afinal, a tecnologia oferecerá muitas vantagens para o perfil do novo contador como:
tempo para se dedicar à gestão estratégica;
atendimento personalizado e focado na satisfação do cliente;
realização de trabalhos consultivos e segmentados;
desempenho de estratégias para realizar vendas e conquistar clientes.
O profissional ou escritório contábil que não se adaptar a essa união da tecnologia com os seres humanos, correrá o risco de ter processos obsoletos e perder clientes. Por isso, é recomendável que os contadores comecem a se preparar para essa nova realidade.
O ideal é participar de cursos da área contábil, acompanhar as notícias sobre tecnologia e participar de eventos com os lançamentos das novas ferramentas. Quanto antes o profissional investir em capacitação e implantação das soluções tecnológicas em sua empresa, mais fácil será a adaptação dos colaboradores para o uso delas.
Além do mais, isso possibilita a ampliação de serviços por parte do escritório contábil. Em vez de realizar apenas tarefas simples do dia a dia, o profissional poderá ser tornar um verdadeiro parceiro de seus clientes com algumas ações:
fazer análises financeiras;
sugerir mudanças na gestão dos negócios;
promover o treinamento das equipes;
oferecer consultorias e apresentar novas oportunidades de investimento.
Percebeu como o machine learning já está presente no seu dia a dia? Não corra o risco de ficar para trás! Busque se capacitar na área e invista em tecnologia.
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