Independentemente da área de atuação, o sucesso de qualquer empresa está diretamente ligado à produtividade de seus colaboradores. Para que eles desempenhem suas da maneira esperada, vários aspectos precisam estar em equilíbrio. Entre eles, existe um que influencia bastante na qualidade dos resultados individuais e, consequentemente, das equipes: a saúde mental dos funcionários.
Devido à pandemia desencadeada pelo novo coronavírus, o fator ganhou ainda mais destaque e motivou um debate acerca do papel do RH na saúde mental dos colaboradores. Nada mais natural, já que a pandemia de Covid-19 (e todas as incertezas que a acompanham) colocou os níveis de estresse lá nas alturas.
Mas quais são exatamente os impactos desse cenário pandêmico na saúde mental dos trabalhadores e o que fazer para, ao menos, minimizá-los? Confira esses detalhes a seguir!
Quais são os impactos da pandemia na saúde mental dos funcionários?
A sensação de incerteza, mesmo em pleno período gradual de retomada da economia, segue prejudicando a saúde mental de muita gente. Trata-se de algo que pode ser verificado sob diferentes aspectos, como apresentaremos a partir de agora.
Preocupações financeiras
Crises econômicas vêm e vão. No entanto, não é nenhum exagero afirmar que a pandemia, algo completamente inesperado, provocou uma instabilidade sem precedentes no mercado financeiro. Ainda não se sabe como o mundo será depois dela. Em meio a tantas dúvidas, resta uma única certeza: a recuperação econômica só será confiável depois da imunização de toda a população mundial.
Como isso levará algum tempo, as pessoas, de modo geral, continuam apreensivas, essencialmente com relação ao saldo de suas contas correntes. Em outras palavras, mesmo os funcionários que conseguiram preservar seus empregos sofrem com uma temporária redução salarial. O problema é que tal diminuição pode perdurar por longos meses.
Soma-se a isso a inquietude diária relacionada ao receio de, a qualquer momento, sofrer uma demissão. Ainda mais, no caso dos brasileiros, a intensificação e a possível propagação da segunda onda da pandemia Covid-19 na Europa para o nosso continente aumenta o medo do futuro financeiro.
Desenvolver as habituais atividades de trabalho de forma plena e correr o risco de não conseguir pagar as dívidas feitas anteriormente é muito difícil. Sem garantias financeiras, os funcionários se sentem incapazes de se concentrar como antes, o que tende a comprometer as soluções entregues pela organização.
Medo de se ser infectado pelo novo coronavírus
Até o momento, não há campanha de vacinação em curso para conter a Covid-19, um vírus que está no ar e veio para ficar. Diante disso, muitos funcionários estão com medo de serem infectados pela Covid-19, o que é justificável. Basta lembrar de que nem todos podem efetuar suas tarefas por meio de home office.
Por terem de se deslocar diariamente ao seu local de trabalho, esses colaboradores ficam propensos a desenvolver neuroses. O efeito varia de um indivíduo para outro, mas costuma ser proporcional às condições de exposição ao vírus. A utilização de transporte coletivo, por exemplo, contribui para ampliar o temor de infecção. Caso o funcionário apresente algum fator de risco, a sensação de pavor também é mais acentuada.
Ansiedade generalizada
A princípio, conviver com um vírus mortal sem uma solução pronta já é motivo para o desenvolver TAG (Transtorno de Ansiedade Generalizada). Ele é caracterizado por uma preocupação descontrolada com um ou mais eventos, além da perda da capacidade de concentração. Por isso, intervém profundamente nas tarefas dos funcionários.
Na atual pandemia, a ansiedade pode ficar mais exagerada devido à necessidade do isolamento social. Passar por um momento tão delicado, sem a possibilidade de abraçar amigos e familiares, torna o período mais desafiador e com tons melancólicos.
O distanciamento provoca uma interferência brutal no convívio social, do qual todas as pessoas dependem para manter a saúde mental em equilíbrio. Como consequência, o funcionário pode exibir dificuldade para realizar raciocínios relacionados a processos complexos, por exemplo.
Reflexo de uma grande pressão psicológica, a ansiedade fora de controle cria uma situação de vulnerabilidade. Além da deterioração da saúde mental nas empresas, o referido transtorno aumenta a predisposição para o desenvolvimento de problemas físicos. Alguns deles são a obesidade e a pressão arterial, além de outras complicações cardiovasculares.
Como cuidar da saúde mental dos funcionários?
Se existe uma oportunidade única de as empresas demonstrarem, na prática, o quanto valorizam seus colaboradores, não poderia haver momento mais propício. Tão importante quanto a busca do cliente com perfil ideal, a valorização da força de trabalho é decisiva o negócio. Você pode fazer isso por meio destas ações!
Recorra às ferramentas tecnológicas
A situação é ótima para promover o uso de plataformas que aprimoram a saúde mental dos funcionários. Afinal, algumas opções são os aplicativos que oferecem meditação guiada. Existem também canais voltados à auto-hipnose. Tudo é válido para aliviar as tensões da mente.
Demonstre empatia e liderança
Sim, os gestores não estão imunes às consequências psicológicas da pandemia. Contudo, como líderes, eles devem estar preparados para fornecer o suporte adequado às circunstâncias. Afinal, alguém precisa guiar o navio em meio à tempestade. Por mais que o momento exija medidas e saídas rápidas, cabe aos gestores praticar a empatia e a paciência.
Melhore a comunicação
Em condições normais de temperatura e pressão, os verdadeiros líderes já devem ouvir, com toda a atenção, o que os membros da equipe têm a dizer. Durante a pandemia, tato, calma e cuidado na hora de escolher as palavras são itens mais do que fundamentais.
Priorize o bem-estar para promover a saúde mental dos funcionários
A avaliação de desempenho jamais deve, necessariamente, ser relegada a segundo plano. Porém, a época pede mais cautela quanto à superação de metas. Nesse sentido, se os salários foram reajustados devido à crise financeira, nada mais natural do que rever o grau de exigência. Isso, em hipótese alguma, significa que a qualidade dos produtos ou serviços da empresa será sacrificada. Indica somente que as críticas e cobranças merecem uma abordagem mais serena e compreensiva.
Antes de criticar, o líder deve procurar saber quais são as particularidades vivenciadas por cada colaborador. Nunca é demais ressaltar que as pessoas são diferentes e que vivenciam épocas ruins de maneiras distintas.
Ofereça suporte médico especializado
Nem todos os problemas de saúde mental serão resolvidos pelo gestor. Assim, também é imprescindível que os funcionários tenham à disposição um atendimento médico apropriado sempre que necessário. Uma vez que, quadros de depressão ou ansiedade generalizada não se solucionam com base em uma simples conversa. Então, conceder suporte de psicólogos e psiquiatras é outro detalhe que merece atenção.
Ninguém gosta de vivenciar crises, ainda mais a recente, que mescla aspectos econômicos e sanitários. Contudo, é inegável que elas proporcionam uma chance de aprendizado. Em se tratando da pandemia da Covid-19, ela revelou que a saúde mental dos funcionários é decisiva para a melhoria do rendimento individual e em equipe. Vale tanto para as circunstâncias atípicas quanto para a fase pós-pandêmica. Eis a chance de fazer com que sua empresa tenha um RH inovador e aperfeiçoe a gestão de pessoas no pós-pandemia.
Por falar em um RH eficaz, moderno e antenado à atual realidade, nós temos a solução ideal para o seu negócio. Venha conversar com um de nossos consultores e saiba como se diferenciar da concorrência!