O filme “O Diabo Veste Prada” se tornou um clássico. No longa, Andy Sachs (Anne Hathaway), uma garota jovem recém-formada em jornalismo, é contratada para ser secretária da toda-poderosa Miranda Priesley (Meryl Streep), a editora-chefe de uma revista que é considerada a bíblia da moda.
Mesmo sem entender muita coisa do ramo, Andy passa a se virar com os pedidos cada vez mais mirabolantes da sua exigente chefe. Mais do que isso, Miranda é autoritária, perfeccionista, tem fome de poder e praticamente enlouquece sua subordinada.
Neste texto, vamos apresentar 5 lições de gestão de pessoas que podemos aprender com o filme. Você vai ver que, assim como acontece nas empresas, Miranda exige além do que já é esperado de seus liderados, já que o mercado em que ela trabalha espera resultados acima da média. Também falaremos do estilo de liderança detalhista, que apresenta um custo para a equipe e para o próprio líder, entre outras lições. Acompanhe!
Neste post, vamos explicar:
Embora tenha um estilo de gestão autoritário, detalhista e até agressivo, Miranda Priesley faz com que o seu time realmente atue para conquistar os resultados que o mercado em que atua exige. Assim como acontece com todo chefe, ela faz seu papel para cobrar os melhores resultados. Mesmo utilizando métodos que são questionáveis, ela acaba conquistando seus objetivos.
No dia a dia do trabalho, é claro que não é preciso ser ou ter um chefe como Miranda, mas os bons resultados são essenciais para a empresa se destacar e ter mais competitividade no mercado. Caso você não conquiste os resultados que a organização espera de você, a tendência é que não continue na empresa. Por isso, o foco deve estar sempre em conquistar, à medida do possível, resultados rápidos e acima da média.
Se você assistiu o “O Diabo Veste Prada”, provavelmente se lembra da cena em que, após um vacilo de Andy, Miranda resolve pegar ainda mais pesado com a sua secretária, uma vez que exige que ela arranje o manuscrito do novo livro da saga Harry Potter para suas filhas. Quando Andy está prestes a desistir da missão que parece impossível, ela encontra uma luz no fim do túnel e consegue cumprir a demanda que lhe foi incumbida.
No dia a dia da empresa, com certeza você se depara com situações que de fato podem parecer impossíveis de serem alcançadas. No entanto, à medida que você coloca a mão na massa, entende que aquilo era de fato de alcançável.
Dessa forma, você transforma o impossível em algo possível. Para realmente se diferenciar, é preciso pensar fora dos padrões e trabalhar para ir além da nossa zona de conforto. Se você quer ter sucesso na carreira, comece a prever situações, seja mais proativa e esteja sempre focado em resolver problemas.
Andy não é o tipo de profissional que tem o sonho de trabalhar para uma das maiores revistas de moda do mundo. Afinal de contas, ela não se interessa por esse universo, não arruma o cabelo e não gosta de maquiagem. No entanto, para ter um pleno desenvolvimento profissional, ela se atentou aos detalhes e teve que se adaptar ao meio que estava vivendo.
Percebendo que tinha que mudar, deu uma repaginada em seu visual e passou a se vestir de forma extremamente elegante. Dessa forma, descobriu uma Andy que nem sabia que existia e passou a gostar de si própria.
Quando muda sua maneira de vestir, portanto, ela “vira a chave” e passa a ser uma profissional que se comporta como alguém que trabalha para um grande veículo de moda. Isso fez com que seu trabalho fosse notado e, depois de muitos esforços, ela finalmente foi reconhecida pela chefe e por colegas de equipe. Andy sabia da importância de se vestir e como isso pode fazer a diferença.
O mesmo vale para qualquer empresa. Ter atenção a detalhes como o visual pode fazer uma enorme diferença no dia a dia e contribuir diretamente para o sucesso profissional.
Em “O Diabo Veste Prada”, Andy namora um cara, mas eles terminam porque ela passa a trabalhar dia e noite e fica sem tempo para investir no relacionamento. Não que ela gostaria de trabalhar com Miranda para o resto da vida, mas sabia que se dedicasse por um tempo àquele emprego poderia ter várias possibilidades para a carreira.
Miranda, por sua vez, tinha plena consciência que só chegaria no topo se contasse com alguém que realmente estava disposto a se sacrificar para fazer acontecer. Então, podemos concluir que fazer alguns sacrifícios podem ser dolorosos, mas os resultados costumam vale a pena. Obviamente, não é necessário abandonar um relacionamento como no filme, mas, para ter sucesso e se destacar, é preciso ter esforços extras.
Em uma cena, Andy não consegue marcar um voo para a sua chefe. Com isso, Miranda fica extremamente furiosa e pega pesado com a sua subordinada. Chateada, ela reclama com um colega de trabalho que não está sendo devidamente reconhecida, pois tem se empenhado ao máximo para entregar os resultados que a sua exigente chefe espera.
Nesse caso, podemos observar que as pessoas sempre esperam que sejam reconhecidas. Isso é natural do ser humano, mas nem sempre acontece. O mais importante de tudo é você perceber que está fazendo um bom trabalho e entender que está no caminho certo.
Ficar esperando o reconhecimento dos outros é algo que pode ser muito perigoso, uma vez que você não controla as atitudes alheias. Por conta disso, desapegue e confie no seu taco. Quando você faz um trabalho primoroso, o reconhecimento vem naturalmente.
O que você achou dessas lições do filme “O Diabo Veste Prada”? Como percebemos ao longo do texto, a arte imita a vida. De fato, podemos tirar ótimas lições de carreira para serem aplicadas em nossas vidas profissionais. Se você curtiu este conteúdo, aproveite-se para compartilhá-lo em suas redes sociais, de forma a promover um debate sobre esses temas de carreira com seus amigos
As empresas têm patrimônio físico e ativos imateriais que são aqueles que não podem ser…
No dia 5 de abril, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) disponibilizou no portal…
Um bom contador sabe identificar boas oportunidades de trabalho, não é mesmo? É por isso que…
A legislação trabalhista autoriza a prorrogação da jornada diária de trabalho por meio da realização…
O exame demissional é um processo delicado, mas crucial tanto para empresas quanto para funcionários.…
A contabilidade está em constante evolução para atender às necessidades crescentes dos usuários das demonstrações…
View Comments
Tenho que discordar da primeira por experiência própria, tive uma chefe carrasca, não como a Miranda até porque é ficção e exagera, que exigia dos funcionários HUMANOs perfeição e não admitia erros, nos humilhava e nos olhava literalmente com cara de repúdio. Tínhamos que trabalhar com medo de ser demitidos por precisar do trabalho e não porque gostávamos, muitas vezes paguei minhas dívidas e quis sair. Tive crises de ansiedade, algumas colegas tomavam antidepressivos e as condições que tínhamos pra trabalhar não favoreciam, tínhamos metas gigantes e trabalhávamos por 3 (cada um de nós) e ainda sob os olhos da chefe que tudo questionava.
Eu acredito que a chave pra gerenciar pessoas é a liderança, é fazer pessoas trabalharem por você e por gostar, e não por opressão, o ser humano não funciona assim. A empresa até pode atingir os objetivos, mas os funcionários tendem a adoecer e a rotatividade de funcionários (consequentemente os gastos com isso) tendem a aumentar.
Essa chefe que eu mencionei conseguiu tirar muita gente que precisava antes dela sair.
Claro que não me baseei em qualquer estudo científico, apenas sou formada em administração e tive tempo e experiência pra formar minha opinião.
Tenho que discordar da primeira por experiência própria, tive uma chefe carrasca, não como a Miranda até porque é ficção e exagera, que exigia dos funcionários HUMANOs perfeição e não admitia erros, nos humilhava e nos olhava literalmente com cara de repúdio. Tínhamos que trabalhar com medo de ser demitidos por precisar do trabalho e não porque gostávamos, muitas vezes paguei minhas dívidas e quis sair. Tive crises de ansiedade, algumas colegas tomavam antidepressivos e as condições que tínhamos pra trabalhar não favoreciam, tínhamos metas gigantes e trabalhávamos por 3 (cada um de nós) e ainda sob os olhos da chefe que tudo questionava.
Eu acredito que a chave pra gerenciar pessoas é a liderança, é fazer pessoas trabalharem por você e por gostar, e não por opressão, o ser humano não funciona assim. A empresa até pode atingir os objetivos, mas os funcionários tendem a adoecer e a rotatividade de funcionários (consequentemente os gastos com isso) tendem a aumentar.
Essa chefe que eu mencionei conseguiu tirar muita gente que precisava antes dela sair.
Claro que não me baseei em qualquer estudo científico, apenas sou formada em administração e tive tempo e experiência pra formar minha opinião.
Fiquei impressionada/assustada com essa matéria que acabo de ler! Vocês estão validando uma atitude por vezes agressiva e totalmente desrespeitosa por parte de um líder, apenas porque "o que interessa é o resultado"... Depois a empresa é a vítima quando o funcionário se afasta por problemas de saúde mental, que é só a 3ra causa de afastamento no trabalho hoje! Reflitam!
Fiquei impressionada/assustada com essa matéria que acabo de ler! Vocês estão validando uma atitude por vezes agressiva e totalmente desrespeitosa por parte de um líder, apenas porque "o que interessa é o resultado"... Depois a empresa é a vítima quando o funcionário se afasta por problemas de saúde mental, que é só a 3ra causa de afastamento no trabalho hoje! Reflitam!